sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Distribuição no Senado


Composição do Senado em 
1º de fevereiro de 2015

Previsão para 1º de fevereiro
de 2019

PMDB – 19 (23,45%)MDB – 12 (14,81%)
PT – 13 (16,04%)PSDB – 8 (9,87%)
PSDB – 11 (13,58%)PSD – 7 (8,64%)
PDT – 6 (7,40%)DEM – 6 (7,40%)
PSB – 6 (7,40%)PT – 6 (7,40%)
PP – 5 (7,40%)PP – 6 (7,40%)
DEM – 5 (6,17%)Podemos - 5 (6,17%)
PR – 4 (4,93%)Rede – 5 (6,17%)
PSD – 4 (4,93%)PDT – 4 (4,93%)
PTB – 3 (3,70%)PSL – 4 (4,93%)
PCdoB – 1 (1,23%)PTB – 3 (3,70%)
PSC – 1 (1,23%)PHS – 2 (2,46%)
PRB – 1 (1,23%)PPS – 2 (2,46%)
Psol – 1 (1,23%)PR – 2 (2,46%)
PPS – 1 (1,23%)PSB – 2 (2,46%)

PRB – 1 (1,23%)

Pros – 1 (1,23%)

PRP – 1 (1,23%)
PSC – 1 (1,23%)
PTC – 1 (1,23%)
Solidariedade – 1 (1,23%)
Sem Partido – 1 (1,23%)
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Distribuição dos deputados por bancada



https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/eleicao-em-numeros/noticia/2018/10/08/pt-perde-deputados-mas-ainda-tem-maior-bancada-da-camara-psl-de-bolsonaro-ganha-52-representantes.ghtml

"Guia" indica dez feirinhas de artes e antiguidades em São Paulo

Por ALINE PELLEGRINI
SAULO YASSUDA
DE SÃO PAULO




A feira de antiguidades da praça Benedito Calixto, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo), completa 25 anos no mês de setembro e, nesta semana, levantou polêmicas que envolvem fiscalização da prefeitura e mudanças no conselho que gere o espaço.
Por ora, nada deve mudar por lá, mas a medida leva os frequentadores e os órgãos públicos a olharem com mais cuidado para as outras feirinhas de artes e antiguidades da cidade, eventos que costumam fazer parte da agenda dos paulistanos.
Além de ser opção para um passeio diferente e tranquilo, os locais são "points" certeiros para encontrar quadros, objetos raros, comidinhas, roupas, artesanatos e peças decorativas, geralmente exclusivas.
Elas estão espalhadas por diversas regiões de São Paulo, são organizadas em dias diferentes e, o melhor, a maioria acontece ao ar livre.
Veja a seguir um roteiro com dez importantes feiras de artes e antiguidades da cidade e passe o fim de semana garimpando.
Crédito: Alessandro Shinoda/Folhapress

SAO PAULO, SP, BRASIL, 08 - 09 - 2012, 13:54. Imagens gerais da feira de antiguidades na praca Benedito Calixto, no Alto de Pinheiros. Decisao da Justica determinou mudancas na administracao da feira. (Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress, COTIDIANO )***EXCLUSIVO FOLHA***

Feira de Antiguidades da Paulista
Realizada no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), conta com representantes de vários antiquários, que comercializam peças de decoração, joias e obras de arte. Informalmente, a feira se estende para o outro lado da avenida Paulista, em frente ao parque Trianon.
POR QUE IR: além de interessantes máscaras, os visitantes mais atentos podem até arrematar raridades. Também há uma barraca que faz consertos de brinquedos.
NOS ARREDORES: parque Trianon, cinema Reserva Cultural e Centro Cultural Fiesp Ruth Cardoso.

Feira de Antiguidades e Design do MuBE
De pequeno porte, congrega uma boa variedade de antiquários com peças selecionadas que ficam expostas sob a marquise do Museu Brasileiro da Escultura (MuBE).
POR QUE IR: é possível encontrar luminárias, pratarias, porcelanas, pinturas, esculturas e curiosidades de época, como jogos e brinquedos.
NOS ARREDORES: fica ao lado de outro museu, o MIS (Museu da Imagem e do Som).

Feira de Arte, Artesanato e Cultura do Largo de Moema
Há mais de 20 anos, a feira, localizada em uma gostosa pracinha na região de Moema, funciona três vezes por semana, sendo que, no domingo, reúne mais de 200 expositores.
POR QUE IR: tem barracas que vendem bordados e comes, como strudel. Quadros e artesanato compõem outros estandes.
NOS ARREDORES: a área é repleta de restaurantes e de bares.

Feira de Artes, Cultura e Lazer da Benedito Calixto
Reúne cerca de 320 expositores, a maioria de móveis e utensílios domésticos antigos. Também há estandes com outras raridades, como vinis, selos e moedas.
POR QUE IR: as atrações culturais desbancam o consumo com projetos como o Chorinho na Praça, aos sábados, das 14h30 às 18h30, e o Autor na Praça, quinzenalmente, a partir das 14h, com lançamentos de livros. Lá também é possível comer bem.
NOS ARREDORES: parte do público costuma ficar em bares e restaurantes próximos, bebericando mesmo quando as barracas já estão sendo desmontadas.

Crédito: Luiz Carlos Murauskas/Folhapress


Feira Como Assim?!
Enquanto a maioria das feirinhas da cidade é focada em antiguidades, aqui os hits são as peças de roupa descoladas e os objetos de decoração personalizados. Costuma ser procurada por jovens.
POR QUE IR: o espaço, que toma conta do shopping Center 3, têm roupas de bebê despojadas, camisetas divertidas, imãs de geladeira modernosos e objetos que podem ser personalizados pelo próprio cliente.
NOS ARREDORES: além do próprio shopping, fica ao lado da rua Augusta, que conta com cinemas e restaurantes.

Feira da Liberdade
As barracas ocupam a praça da Liberdade aos sábados e aos domingos, data em que tem mais movimento, principalmente por ser o dia em que os estandes de comida tomam a rua. É possível encontrar artesanatos japoneses, como luminárias e almofadas e roupas.
POR QUE IR: as barraquinhas de comida são disputadíssimas aos domingos. Há desde pratos japoneses, como os docinhos assados de feijão e os tempurás, a quitutes nacionais, caso da cocada.
NOS ARREDORES: o bairro é repleto de mercadinhos orientais e restaurantes nipônicos tradicionais.

Feira da República
Umas das mais tradicionais da cidade, a feira começou com colecionadores que se reuniam ali para trocar raridades.
POR QUE IR: há estandes onde é possível encontrar pedras preciosas, artigos de couro, artesanatos e bijuterias.
NOS ARREDORES: fica ao lado do largo do Arouche, tradicional ponto de encontro GLS, que conta com uma série de bares.

Feira do Bexiga
Todos os domingos, a praça Dom Orione, na região do Bexiga, é tomada pela feira de antiguidades, que também vende acessórios (como joias) e utensílios domésticos antigos.
POR QUE IR: roupas e discos usados podem ser arrematados na feirinha. Quem procura quinquilharias, como garrafa de refrigerante antiga, também vai ser dar bem.
NOS ARREDORES: o tradicional bairro italiano conta com cantinas que servem comidas típicas do país.

Feira Kantuta
Você entra no espaço e se sente em outro país -poucos vendedores falam português. A feira do Pari é organizada por bolivianos que costumam celebrar as tradições bolivianas com danças e trajes típicos.
POR QUE IR: além de barraquinhas com artesanatos, merece atenção a comida popular andina, com os pães e os grãos encontrados somente na Bolívia. As empanadas são saborosas, assim como as demais comidinhas.
NOS ARREDORES: fica perto do estádio do Canindé.

Feira Omaguás
Com dez anos de existência, a feira de artes e artesanato reúne variados trabalhos de cerca de 70 artesãos sob as copas das árvores da praça dos Omaguás, em Pinheiros.
POR QUE IR: além de quadros, é possível encontrar miniesculturas em madeira, colchas de "patchwork" e roupas com intricados desenhos vindos de países árabes.
NOS ARREDORES: em frente à livraria Fnac de Pinheiros, a feira também fica próxima ao Instituto Tomie Ohtake e à boêmia Vila Madalena.


Fonte: https://guia.folha.uol.com.br/passeios/1153131-guia-indica-dez-feirinhas-de-artes-e-antiguidades-em-sao-paulo.shtml




Minhas aulas de história geral

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Às vezes eu ficava pensando, para que estudar história? Falar de pessoas que já morreram, fatos que aconteceram a muito tempo, o que isso tem a ver com minha vida contemporânea? O tempo foi passando, e eu cada vez mais me interessando pelos Reis, cavalheiros, filósofos, pensadores, cientistas, exploradores, homens e mulheres que construíram o tempo em que vivemos. Sim, pois nada surge do acaso, nada está pronto, a cada dia preparamos o dia de amanhã. E certa vez eu fui pesquisar para saber por que temos direitos humanos, proteção às minorias, respeito às religiões com sua liberdade constitucional de credo, direito à liberdade de expressão, de moradia e da inviolabilidade do meu lar, do direito à ter um patrimônio, a educação, a saúde, a uma aposentadoria, entre outros direitos tão prosaicos ao nosso cotidiano. Alguns tão frívolos que até nos questionamos, por que tem na Constituição, como por exemplo o direito de ir e vir, não parece lógico que eu possa ir e vir aonde eu quiser? 

Porém, descobri nessas pesquisas que nem sempre foi assim. Descobri que muitos governantes para manterem seu poder muitas vezes tolhiam estes direitos fundamentais de seus cidadãos. Descobri que em boa parte da existência da raça humana, muitos não tinham o direito nem de se alimentar, para que seus donos, seus governantes, comecem melhor. E não podiam nem reclamar disso, pois também não tinham o direito de falar. E descobri nos livros de história um homem que foi o mais cruel deles todos. Um austríaco, que quase pôs fim a raça humana, que quase acabou com a civilidade, com o amor, com a esperança, com o sentimento. Um homem capaz das mais bizarras atrocidades contra outro ser humano. E descobri que muitos desses direitos, surgiram em razão dessas atrocidades ocorridas e assim, não permitir que elas tornassem a se repetir. Ao descobrir as barbaridades que este homem fazia, eu observava que ele contava com grande apoio popular, quase unânime. E aí eu perguntava, como pessoas boas podiam apoiar aquele homem de discurso tão raivoso? Como religiosos podiam ir de encontro aos preceitos de sua religião para apoiar alguém tão anticristão? Como a justiça se calou diante de tamanha injustiça? Como os homens sensatos permitiram tanta insensatez? Como todos ficaram surdos e mudos, cegos e imóveis diante de tanto absurdo? E por anos eu fiquei sem entender e resolvi deixar para lá, afinal era coisa do passado, como humanos podiam negar direitos humanos a outro semelhante? 

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Mas aí, chegamos ao atual cenário político brasileiro. Como na Alemanha dos anos 1930 a corrupção assola a sociedade, a população perde a credibilidade nos políticos e na sua capacidade de resolver os problemas. Economia devastada, crise política, violência desmedida e crescente, falta de lideranças, capazes de conduzir os destinos da nação. Os religiosos decidem não mais confiar na providência divina e muitos pregam que o estado se torne beligerante e que seus cidadãos andem armados. Onde está o perdão e o amor, base da cristandade? Como na Alemanha dos anos 1930 as minorias são atacadas, os homossexuais (ou homo afetivos, como queiram) são hostilizados e mortos. O discurso do ódio toma conta das ruas. O lema é o mesmo de 1930 "Deus, pátria e família". Sempre o mesmo lema. E assim seguimos hipnotizados pela sanha totalitária, buscando um líder que seja o salvador da pátria, alguém capaz de, com seu pulso forte, resolver todos os problemas da nação como num passe de mágica. Todos embarcam na solução mais fácil, colocar uma venda nos olhos e confiar no líder e claro colocar a culpa de nossas falhas em alguém, antes os judeus, hoje nos gays ou em um partido, nos negros ou nos nordestinos. Sem falar no viés totalitário com cores verde oliva das forças armadas a nós amedrontar todos os dias. O resultado da primeira história sabemos, os homens de bem se calaram e deixaram a Alemanha embarcar em sua aventura totalitária que levou o mundo a um dos maiores desastres humanitários de sua história. "O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons". Tudo a partir de uma eleição, onde por medo dos comunistas, a direita conservadora alemã assentiu os caprichos de um louco. Pensavam eles serem capazes de o controlar. Agora em 2018, também uma eleição pode levar o Brasil a embarcar numa aventura que será tanto quanto desastrosa, com poder de abalar o mundo? Claro que não. O Brasil não tem o poder e a importância de uma Alemanha, ainda. Mas com certeza trará muitos danos. A própria revista The economist uma das mais respeitados do mundo fez uma análise recente a apontou os riscos dessa eleição (para ler a reportagem clique no veja aqui:) O The New York Times, maior jornal do mundo, disse que poderemos fazer uma triste escolha (Leia aqui). Mas cabe a nós saber se cometeremos o mesmo erro ou não. E aqui não importa se você é de esquerda, direita, centro ou ambidestro, os malefícios serão para todos. O que importa é o futuro do país. É muito válida a iniciativa das mulheres com o grupo contra o extremismo, também os advogados agora se manifestaram, os artistas, atletas, etc. Outros grupos têm se colocado contra os absurdos vindos desses defensores da tortura. Mas ainda é pouco. Precisamos fazer mais para impedir essa desventura e assim evitar um erro de proporções impensáveis. Que cada um faça sua parte que os livros de história lidos por nossos filhos e netos possa trazer uma história diferente daquela, pois o mal da intolerância ameaça a todos e costuma deixar marcas profundas.